Falta profundidade nas relações.
E por isso os consultórios estão lotados de casais querendo se divorciar.
Nossa geração foi ensinada a acreditar que o ápice, as delícias do relacionamento se encontram na fase do namoro.
Namorar – como gosto de dizer – é estar na praia, dar um rápido mergulho no raso e voltar para a areia, mesmo havendo barcos no cais.
O amor – o amor de verdade! – exige mais que isso.
Exige um comprometimento existencial com o outro, como quem se aventura a entrar num dos barcos e remar para o alto-mar, a ponto de não avistar mais a terra firme.
Isso é casamento. E só aí começa a nascer uma profundidade verdadeira na relação, pois uma embarcação perde sua função no raso.
Não há terceiros: há só você e a pessoa escolhida, que estava disposta a enfrentar o oceano.
Mas, então, o que fazer?
Sabemos que o oceano é um desafio. Certamente, haverá tempestades e é necessário manter-se firme.
É então que o convívio passa a ser a chave para a realização do casamento.
E isso ninguém te ensinou.
Até agora…